Em Tupi-Guarani: lugar onde o peixe pára
Para o nosso povo: lugar ideal para se viver
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Em 1766, o capitão-general
de São Paulo, D. Luís Antônio de Souza Botelho
Mourão, encarregou Antônio Corrêa Barbosa
de fundar uma povoação na foz do rio Piracicaba.
No entanto, o capitão povoador optou pelo local onde
já se haviam fixados alguns posseiros e onde habitavam
os índios Paiaguás, à margem direita do
salto, a 90 quilômetros da foz, no lugar mais apropriado
da região. A povoação seria ponto de apoio
às embarcações que desciam o rio Tiête
e daria retaguarda ao abastecimento do forte de Iguatemi, fronteiriço
do território do Paraguai. |
Oficialmente, o povoado de Piracicaba, termo da Vila de Itu, foi
fundado em 1o. de agosto de 1767, sob a invocação
de Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1774, a povoação
constitui-se freguesia, com uma população estimada
em 230 habitantes, desvinculando-se de Itu em 21 de junho.
Em 1784, Piracicaba foi transferida para a margem esquerda do rio,
logo abaixo do salto, onde os terrenos melhores favoreciam sua expansão.
A fertilidade da terra atraiu muitos fazendeiros, ocasionando a
disputa de terras. Em 29 de novembro de 1821, Piracicaba foi elevada
à categoria de vila, tomando o nome de Vila Nova da Constituição,
em homenagem à promulgação da Constituição
Portuguesa, ocorrida naquele ano.
A partir de 1836, houve um importante período de expansão.
Não havia lote de terra desocupado e predominavam as pequenas
propriedades. Além da cultura do café, os campos eram
cobertos pelas plantações de arroz, feijão
e milho, de algodão e fumo, mais pastagens para criação
de gado. Piracicaba era um respeitado centro abastecedor.
Em 24 de abril de 1856, Vila Nova da Constituição foi
elevada à categoria de cidade. Em 1877, por petição
do então vereador Prudente de Moraes, mais tarde primeiro presidente
civil do Brasil, o nome da cidade foi oficialmente mudado para Piracicaba,
"o mais certo, o correto e como era conhecida popularmente".
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